domingo, 5 de março de 2017



O PAPEL DO PSICOPEDAGOGO NO TRATAMENTO  DE AUTISTAS






Dentre as diversas formas terapêuticas as quais uma criança autista necessita, a intervenção psicopedagógica é extremamente importante para o desenvolvimento intelectual dos “anjos azuis”.
O desconhecimento acerca da atuação do Psicopedagogo por parte dos pais e professores, impede a oportunidade de otimizar a aprendizagem, através do estímulo, descoberta de potencialidades, reabilitação cognitiva, socialização, treino comportamental através do lúdico, o que garante um avanço extraordinário no desenvolvimento do aprendizado e, consequentemente, no rendimento escolar.
O Psicopedagogo, além de investigar, detectar e intervir nas causas que estão levando ao fracasso escolar e os fatores que limitam o aprendizado, atua na orientação dos familiares quanto as suas posturas e também os profissionais envolvidos diretamente com esse aluno autista.
O Psicopedagogo precisa, além do seu conhecimento teórico- prático, ter a sensibilidade em compreender que uma criança autista aprende, mas também ensina, pois toda a bagagem que ele carrega consigo deve ser considerada. Através desse conhecimento, respeitando suas limitações, é possível aprender e ensinar. Cabe ao Psicopedagogo intermediar o relacionamento entre ensinante e aprendente na construção de um vínculo prazeroso e saudável.
A criança autista tem aversão a ambientes agitados e desorganizados, então, é importante trabalhar o tom de voz. A fala deve ser serena, explícita e pausada. Seus interesses restritos são ferramentas preciosas para o psicopedagogo trazer à sessão a atenção da criança e possibilitar a socialização e o aprendizado.
É de vital importância tratá-lo pelo nome e comunicar de forma simples a atividade proposta e antes de propor, o psicopedagogo deve executá-la.
O jogo é o melhor e mais completo instrumento a ser utilizado, resgatando e preparando para aprendizagem, visto que ele abrange os três estilos de aprendizagem; visual, auditivo e sinestésico, desenvolvendo, assim, a cognição, competências fundamentais para o futuro.

Dessa forma, contribuirão para melhor desempenho do autista e para integração das várias dimensões do seu conhecimento afetivo, motor, cognitivo e social.









Fonte: http://www.paisfilhoseescola.com.br/o-papel-psicopedagogo-tratamento-de-autistas/

O PAPEL DO PSICOPEDAGOGO NO TRATAMENTO  DE AUTISTAS


O que é?

O autismo é um distúrbio do desenvolvimento do cérebro. As pessoas com autismo têm dificuldades de comunicação e nas interações sociais, podendo também apresentar padrões de comportamento, interesses e atividades fora do habitual.
Os médicos usam o termo distúrbio do espectro do autismo. Este termo inclui cinco tipos de autismo.
Os três tipos principais de autismo são os seguintes:
  • Autismo clássico
  • Síndrome de Asperger — uma forma mais leve
  • Distúrbio intrusivo do desenvolvimento não especificado ― descreve as crianças que não se adaptam aos critérios para os outros tipos
Existem também dois distúrbios de autismo raros:
  • Síndrome de Rett — afeta principalmente as meninas e inclui problemas com o movimento e a fala, juntamente com características autistas.
  • Distúrbio desintegrativo da infância — um tipo grave de autismo; a criança perde mais aptidões físicas, de linguagem e sociais do que no autismo clássico.
Os sinais do distúrbio do espectro do autismo são habitualmente observados pela primeira vez antes do terceiro aniversário da criança. No entanto, apenas metade das crianças com autismo são diagnosticadas antes de entrarem para o jardim infantil.
A síndrome de Rett parece ser causada por uma mutação genética.
As causas dos outros tipos de autismo continuam desconhecidas. Diversos estudos sugerem que o autismo pode ser:
  • hereditário
  • causado por uma infecção ou secundário aos efeitos de uma toxina do meio ambiente
  • resultado de uma lesão cerebral ou de uma anomalia que ocorre no útero ou na fase inicial da infância
  • resultado de níveis anormais de mensageiros químicos no cérebro.
Os estudos não observaram a existência de uma associação entre as vacinas e o autismo.
Todos os tipos de autismo, com exceção da síndrome de Rett, são mais comuns nos rapazes do que nas meninas.

Sintomas

Quando do nascimento, uma criança com um distúrbio do espectro do autismo parece frequentemente normal.
Os sintomas podem surgir durante o primeiro ano de vida, mas pode acontecer os pais notarem que alguma coisa não está bem só aos 2 ou 3 anos de idade.
Os bebês com um distúrbio do espectro do autismo:
  • podem reagir anormalmente quando são tocados
    • em vez de se aninharem quando os pais os pegam ao colo, podem se entesar ou ficarem flácidos
  • podem não apresentar comportamentos normais para o desenvolvimento durante o primeiro ano de vida como, por exemplo:
    • sorrir ao som da voz da mãe
    • apontar para objetos ou chamar a atenção de alguém
    • estender as mãos para as outras pessoas
    • tentar conversas monossilábicas
    • podem não manter contato visual
    • podem parecer incapazes de distinguir os pais dos estranhos
    • demonstram tipicamente pouco interesse pelos outros.
Os sintomas variam entre leves e graves.
Alguns comportamentos associados ao autismo incluem:
  • Distúrbio da capacidade para brincar — uma criança com um distúrbio do espectro do autismo:
    • geralmente ignora as outras crianças e prefere brincar sozinha
    • geralmente não brinca ao “faz de conta”.
    • pode passar horas:
      • colocando repetidamente objetos em fila
      • sentado silenciosamente em um estado aparentemente semelhante a um transe
      • concentrado em apenas um objeto ou assunto.
Qualquer tentativa para distrair a criança pode provocar uma explosão emocional.
  • Distúrbio da fala — uma criança com um distúrbio do espectro do autismo:
    • pode não falar muito ou pode permanecer silenciosa
    • quando a criança fala, as palavras podem ser um eco do que a outra pessoa disse
    • os padrões da fala podem ser diferentes
    • em vez de dizer: “Quero uma sanduíche”, a criança pode perguntar “Queres uma sanduíche?”
  • Comportamentos repetitivos — uma criança com um distúrbio do espectro do autismo pode apresentar comportamentos repetitivos:
    • repetir a mesma frase ou um movimento particular
    • bater palmas, estalar os dedos, oscilar ou balançar e abanar as mãos são movimentos comuns
  • Comportamentos anormais — as crianças com um distúrbio do espectro do autismo podem:
    • desenvolver rotinas obsessivas
    • querer ir pelo mesmo caminho para a escola todos os dias
    • se virando antes de entrar em uma sala.
    • tornar-se intensamente preocupadas com alguma coisa
    • tornar-se hiperativas, agressivas, destrutivas ou impulsivas
    • magoarem-se a si próprias intencionalmente

Diagnóstico

O diagnóstico é geralmente feito por especialistas e se baseia nos seguintes aspectos:
  • história do desenvolvimento da criança ao longo do tempo
  • observações do comportamento da criança (sozinha ou com os outros)
  • resultados dos testes que avaliam as aptidões da criança:
    • linguagem
    • coordenação motora
    • audição
    • visão
Em alguns casos, serão pedidos testes para avaliar outros problemas médicos que podem se assemelhar ao autismo.

Duração esperada

O distúrbio do espectro do autismo é um problema para toda a vida.

Prevenção

As causas da maior parte dos tipos de distúrbio do espectro do autismo continuam a ser desconhecidas, portanto não existe forma de prevenção.

Tratamento

Não existe cura para o distúrbio do espectro do autismo. No entanto, os sintomas da criança podem melhorar com um tratamento intenso.
O tratamento geralmente inclui a educação, uma abordagem comportamental e medicamentos.

Educação

Os educadores desenvolvem um programa de educação individualizado para abordar os problemas específicos da criança. Isto inclui habitualmente a terapia da fala e da linguagem, bem como o treino de aptidões sociais e da vida diária.

Abordagem comportamental

O objetivo da abordagem comportamental consiste em melhorar o comportamento apropriado e reduzir os comportamentos inapropriados.
As estratégias de modificação do comportamento incluem um reforço positivo, uma estratégia de paus (ou “time out”) e intervenções comportamentais abrangentes. A análise comportamental aplicada constitui uma abordagem de ensino que reforça a prática de aptidões específicas.

Medicina complementar

Algumas pessoas acreditam que alterações na dieta, produtos naturais e outras formas de medicina complementar podem ajudar as crianças autistas. Contudo, atualmente não existe informação suficiente para recomendar estas medidas.
Alguns destes tratamentos podem ser perigosos ou apresentar efeitos colaterais. Os pais devem conversar com o médico antes de implantar qualquer tratamento complementar.

Quando procurar um médico

Procure o médico se o seu filho:
  • não tentar se comunicar com os outros
  • repetir continuamente palavras e determinadas ações
  • não parecer querer brincar com as outras crianças.
Procure o médico imediatamente se o seu filho tentar magoar a si próprio.

Prognóstico

Os comportamentos difíceis observados nas crianças autistas tendem a melhorar entre os 6 e os 10 anos de idade. Os problemas podem recrudescer durante a adolescência e o início da idade adulta e acabam por diminuir novamente na meia-idade e na terceira idade.
Algumas crianças com autismo são capazes de viver de forma independente, enquanto outras podem ter dificuldade em manter interações sociais, capacidades de comunicação e comportamentos normais.
Os especialistas consideram que um diagnóstico e um tratamento mais precoces do distúrbio do espectro do autismo conduzem a um melhor prognóstico.
A esperança de vida depende da pessoa ter outras doenças e do estado de saúde em geral do indivíduo.
Fonte: https://blog.drconsulta.com/2016/09/autismo-causas-sintomas-e-tratamentos/?gclid=CjwKEAiAi-_FBRCZyPm_14CjoyASJAClUigOgNSxZ11Vi4ZFw8tyT7Hr9sG6bX9vVwRO5Kaarj

O PAPEL DO PSICOPEDAGOGO NO TRATAMENTO  DE AUTISTAS Dentre as diversas formas terapêuticas as quais uma criança a...